É impossível não se sensibilizar com a tragédia ambiental no Rio Grande do Sul. Em pouco mais de uma semana, mais de 400 municípios do estado foram afetados por inundações e milhões de pessoas tiveram que deixar as suas casas. No momento, é crucial a união de toda a sociedade civil e as entidades públicas no socorro das populações atendidas, mas faz-se necessário também a reflexão sobre as causas e as ações de contenção necessárias para o combate de eventos extremos.
A opinião pública tem ressaltado duas questões cruciais:
(i) A alteração de leis que visam afrouxar regras ambientais. Exemplos claros desse afrouxamento são: a aprovação da Lei 14.285, de 2021, que permite aos municípios regulamentarem as faixas de restrição à beira de rios, córregos, lagos e lagoas nos seus limites urbanos, reduzindo a capacidade de contenção de cheias de rios; e a alteração de 480 pontos do Código Ambiental no estado do Rio Grande do Sul nos últimos anos; e
(ii) A incapacidade de previsão de ocorrência de eventos extremos e de fiscalização ambiental por parte de entidades públicas. Nesse contexto, a inteligência artificial surge como possível solução. O Google Deepmind e a NVIDEA, por exemplo, estão desenvolvendo modelos de IA que são capazes de prever eventos climáticos com uma maior antecedência. Além disso, soluções de IA podem ser utilizadas para avaliar se empresas e projetos estão em acordo com condicionantes ambientais impostos por seus respectivos licenciamentos.
A UNA desenvolve modelo de riscos proprietários para capturar o impacto de diversas categorias, incluindo riscos ambientais, na estruturação e no monitoramento dos projetos.
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It’s impossible not to be moved by the environmental tragedy in Rio Grande do Sul. In just over a week, over 400 municipalities in the state have been affected by floods, and millions of people have had to leave their homes. At this moment, the unity of all civil society and public entities in aiding the affected populations is crucial, but it’s also necessary to reflect on the causes and necessary containment actions to combat extreme events.
Public opinion has highlighted two crucial issues:
(i) The amendment of laws aimed at loosening environmental regulations. Clear examples of this relaxation include the approval of Law 14.285, in 2021, which allows municipalities to regulate the strips of restriction along rivers, streams, lakes, and lagoons within their urban limits, reducing the capacity to contain river floods; and the amendment of 480 points of the Environmental Code in the state of Rio Grande do Sul in recent years; and
(ii) The inability to predict the occurrence of extreme events and to enforce environmental regulations by public entities. In this context, artificial intelligence emerges as a possible solution. Google Deepmind and NVIDIA, for example, are developing AI models capable of predicting weather events with greater anticipation. Furthermore, AI solutions can be used to assess whether companies and projects comply with environmental conditions imposed by their respective licenses.
UNA develops proprietary risk models to capture the impact of various categories, including environmental risks, in the structuring and monitoring of projects.
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